quarta-feira, 28 de março de 2012

Momentos na vida de Cristo


Jesus e Nicodemos

A Bíblia registra vários diálogos que Jesus fez. Essas trocas nos dão vislumbres fascinantes de como teria sido falar com ele. Em João 3, um líder judeu, Nicodemos, foi falar com Jesus à noite. Ele começou elogiando a Jesus (João 3:2). Será que Nicodemos pensou que Jesus o comoveria a alta posição entre seus discípulos? Em caso afirmativo, a resposta de Jesus deve ter sido devastadora: "Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (João 3:3). Nem mesmo uma autoridade de destaque pode entrar no reino sem uma mudança radical.

No desenrolar da conversa, Jesus explicou o que queria dizer "nascer de novo". Ele disse: "Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus" (João 3:5).

Nascido da água. O único nascimento da água na Bíblia é o batismo. Romanos 6:4 explica que, após o sepultamento no batismo, ressuscitamos para levar uma nova vida. A relação entre João 3:5 e Romanos 6:4 é tão óbvia que nenhuma pessoa, sem ter sido previamente influenciada, pode negar que nascer da água seja uma referência ao batismo. Infelizmente, muitas pessoas têm teologias que negam ser o batismo essencial para a salvação; tentam fugir do que Jesus quis dizer, redefinindo o nascimento da água. Mas Jesus afirma que, para entrar no céu, o batismo se faz necessario.

Nascido do Espírito? Jesus explicou: "O que é nascido da carne é carne; o que é nascido do Espírito é espírito" (João 3:6). O nascimento do Espírito consiste numa transformação espiritual radical (veja Romanos 6). O ato físico do batismo, em si, não garante ingresso no reino. Ao batismo nas águas deve-se mesclar a transformação espiritual, ou seja, o renascimento do interior. Você nasceu de novo?


sexta-feira, 16 de março de 2012

O PERIGO DA GRAÇA ( 2ª PARTE )

A mensagem de Amós - 3 : 2  ( Continuação )

Amós começa suas profecias primeiramente contra seis nações ( Damasco, Gaza, Tiro, Edom, Moabe ). As três mais longínquas e as três “ primas “, Consecutivamente. Depois ele fecha o cerco e fala de Judá e Israel. As nações são punidas pelos pecados cometidos contra as leis da natureza e da consciência, mas Israel e Judá são castigadas por transgredirem contra as verdades reveladas de Deus.

A intenção da série de profecias era terminar no povo de Deus. Isarel tinha o que as nações pagãs nunca tiveram – a Lei do Senhor. O povo de Deus não estava dando a devida importância aos mandamentos divinos, deixando de observá-los. Adotou a mentira, agarrou-se aos ídolos e levava a vida relaxadamente. Amós trás vários pronunciamentos as nações do norte, mas reserva o julgamento mais severo por último, e este era dirigido a Israel, o povo escolhido do Senhor.

Aqui temos uma mensagem de incomparável importância. Deus diz que de todas as famílias da terra, ele só “ conheceu “ a Israel, “ Conheceu “, nessa mensagem  significa ser amado, ser  escolhido, ser separado por Deus. O Senhor tomou  Israel para seu povo e isto é um privilégio. Seria portanto de se esperar que pelo fato de Deus ter escolhido e amado a Israel, ele não levasse em contamos seus pecados. Mas não é bem assim, pois, Deus não pode de maneira alguma negar seu caráter santo, não importa que esteja  envolvido. Visto que  Deus levou Israel a gozar do privilégio de sua intimidade, com maior razão, Ele fará recair sobre esta nação,  todas as suas iniqüidades.

Amós nos ensina que o castigo é proporcional ao privilégio. “ Daquele a quem muito foi dado, muito se exigirá “ ( Lc 12:48 ). Quanto mais próximo do Senhor estivermos, tanto mais fidelidade e responsabilidade ele requererá de nós; mesmo a frouxidão espiritual de outros crentes nunca poderá servir-nos de modelo ou como desculpas. Amados irmãos, hoje a igreja, o povo escolhido do Senhor, tem estado satisfeita com uma “ espiritualidade rasa “, porque tem pouca convicção do pecado. Os eleitos pouco a pouco vão se acostumando com este mundo. Os crentes, e não são poucos, estão se envolvendo com jogos de azar, com bebibas alcólicas e vícios. Os jovens crentes em namoros mistos e descomedidos. Os estudantes acham normal colar nas provas. A televisão cada vez mais imoral tem tido a preferência dos crentes em detrimento as reuniões da igreja.

Esta já não consegue chorar mais pelos seus pecados, porque acha tudo normal. Como nos dias de Amós, hoje damos nossos dízimos, oferecemos nossos sacrifícios dominicalmente, temos coral,  conjuntos de louvor, templos bonitos, mas a igreja continua murcha, árida e seca. Porque ? Porque há pecados enterrados no arraial de Deus, pecados debaixo  de nossas tendas.

Amós declara aquele povo e a nós também, que a escolha de Deus nunca pretendeu ser  cobertura de  pecados. Não; a casa de Deus não pode ser transformada em covil de salteadores, ou  seja, pensar que se pode pecar a vontade e depois salvar as suas consciências com o oferecimento mecânico de sacrifícios, sem qualquer mudança de coração. O fato de Deus ter escolhido seu povo, não o impediu de punir a mentira de Ananias e Safira ( At 5:1-11 )

Grande é a benção da proximidade de Deus, mas grande é, também a responsabilidade de viver em conformidade com sesta luz. Como afirma Cleómine” A. Figueiredo, “ Ser escolhido é privilégio, ser  escolhido é perigoso. Aproximar-se da luz é benção, mas errar com a luz é castigo terrível. Ter energia elétrica em casa é ótimo, errar com a descarga é fatal “. Aí daqueles que “ andam á vontade em Sião “ ( 6:1 ). Aí desses que estão descansando numa falsa segurança gerada por rituais frios, que pensam estar satisfazendo a Deus, mas que vivem descuidado com a vida espiritual. A segurança carnal baseada em sua eleição como povo de Deus não desviará a ira de Deus contra Israel ( 9:1-10 ).

Deus abençoe



Fonte : Revista de Estudos direcionado para Escolas Bíblicas – JUNEC – Edição nº 37

sexta-feira, 9 de março de 2012

PERIGO DA GRAÇA - AMÓS 3:2


Amós ( carregador de fardos ) cujo nome não aparece em  nenhuma outra parte do AT, era natural de Tecoa  cidade de Judá, que ficava a 16 km ao sul de Jerusalém ( 1:1 ). Tinha por profissão ser boiadeiro e cultivador de sicômoros. Não ere de família rica ou influente e sim membro de uma família pobre de Tecoa.
Suas figuras de linguagem e seu vocabulário são extraídos da vida agreste ( 3 : 4, 5 ). Amós profetizou nos dias de Uzias, rei de Judá e de Jeroboão II, rei de Samaria ( 779-743 AC ). Ambos reinaram paralelamente por 36 anos.
A mensagem de Amós é muito significativa para os nosso dias. Ela nos exorta sobre o perigo de se brincar com a graças de Deus.
1.      O Contexto Histórico de Amós
Vamos examinar algumas das condições que prevaleciam no tempo de sua atuação :
Quando Amós começos a pregar em Samaria fazia mais de 30 anos que a Assíria havia destruído a Síria, seu vizinho. Isto facilitou e permitiu que Jerobão II ampliasse suas fronteiras ( II Reis 14:25 ), desenvolvendo assim um grande centro comercial em Samaria. Começa aqui a surgir um grande problema : ali, diante de seus olhos, Amós observa a pomposidade daquela elite social. Eram sedas finíssimas, tapetes felpudos, móveis e artigos luxuosos, desfiles de modas , etc.
O problema é que toda essa riqueza não era distribuída equitativamente entre  o povo. Essa permanecia nas mãos dos negociantes desonestos. Nesta época, prevalecia a opressão aos pobres e aos mais humildes por parte dos ricos.
-Vendiam prisioneiros de guerra como escravos – 19;
-Vendiam pessoas por dinheiro e condenavam os necessitados por um par de sandálias– 2:6;
-As mulheres a fim de usufruírem dos luxos, oprimiam e esmagavam osmpobres – 4:1;
-Amós compara estas damas da alta sociedade a vacas gordas no pasto ( vacas de Basã ).
-Pela mais insignificante quantia ( um par de sandálias ) era possível comprar os tribunais da época;
-Os ricos tinham o coração endurecidos e indiferente para com as aflições dos famintos ( 6:3-6 );
-A justiça  só favorecia aqueles que podiam pagar mais subornos ( 8:6 );
-Os pobres só podiam obter recursos entre os agiotas ( 5:11-12 ), e eram freqüentemente obrigados a hipotecar suas terras ( 8:4-6 );
Obviamente que as questões que as condições sociais e políticas influenciaram todo o contexto espiritual. Havia ma nação um espírito  profundamente religiosos. Israel se gabava de sua cultura religiosa e de seu espírito moderno de tolerância.
Somos informados de que o povo trazia sacrifícios todas as manhãs conforme exigia a lei ( 4:4, 5  com Nm, 28:3-4 ). Essas pessoas eram fiéis á letra da lei, enquanto a transgrediam com um culto idólatra.
-Pagavam seus dízimos de três em três anos, também em conformidade com a lei ( Dt 14:28, 26:12 ).
-Em 4:4 e 5 percebemos que o povo exteriormente estava  em perfeita harmonia com  sua religião, mas interiormente a transgredia. Ao mesmo tempo que estava religiosamente na igreja, estava  mergulhado em todas as formas aviltantes de impurezas e idolatrias.
-Deus mostra em 5:21-23 que não se agrada de corações divididos. Ele é o único Deus e não tolera rivais na adoração. Vêm-nos á mente as palavras do profeta Elias : “ Até quando coxeareís entre dois pensamentos ? Se o Senhor é  Deus, segui-o;  se é Baal, segui-o “.
A crise espiritual, social e política dos dias de Amós tem seus  paralelos com a situação dos nossos dias.


Obs: Continuaremos na próxima postagem.
Deus te abençoe.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CONHECENDO A SALVAÇÃO

Conhecendo a Salvação
“ E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvo “ ( Atos 4 : 12 ).
A salvação é a maior bênção que o ser humano pode receber e, ao mesmo tempo, a principal experiência espiritual. A salvação é o tema central da Bíblia. Todo Crente deve conhecê-la bem e falar dela aos que ainda não aceitaram a Cristo, para que também sejam salvos.
O que é a Salvação ?
Em princípio, pode-se afirmar que ela é o resultado da morte expiatória de Jesus Cristo, na cruz do Calvário, que livra o homem da condenação eterna, causada pelo pecado ( Leia Efésios 1:7;  2:1 ). A salvação é :
1 – Um ato soberano de Deus .  A salvação é um ato da soberana  vontade de Deus, que em seu Filho nos reconciliou consigo mesmo,  II Coríntios 5 : 18, 19 diz: “ E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo  por Jesus Cristo, e  nos deu o ministério da reconciliação;  isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados... . Você observa que a salvação é a demonstração do grande amor de Deus em favor da humanidade, condenada pelo pecado ( Leia Romanos 3:10, 11, 23 ). Ela é oferecida a todos, sem exceção. Em Cristo, todos podem ser salvos, libertos do pecado, tornando-se, assim, filhos de Deus. Leia João 1:12.
2 – Um ato da infinita misericórdia de Deus.  Você aprendeu que a salvação é um ato soberano do Senhor, porque só Ele pode salvar. É também, um ato da infinita misericórdia de Deus, porque é dada graciosamente, mediante a fé, e não através dos nossos próprios méritos ou boas obras.
O próprio Criador tomou a decisão de reconciliar consigo o homem, que, pela desobediência, havia se afastado dele, tornando-se escravo do pecado e inimigo de que o criara.
Você também precisa saber, que a sua salvação custou um alto preço;  o sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus ( João  1:29 ), imolado pelos nosso pecados, na cruz do Calvário, conforme a profecia de Isaias 53:4-7;  porém aos homens foi concedida graciosamente, segundo a misericórdia infinita de Deus. Jamais você pagaria tal resgate para a sua salvação, pois ela não depende de qualquer mérito humano, nem de boas obras. Leia Efésios 2 : 8, 9.   
A necessidade da salvação.
Todos pecaram e o salário do pecado é a morte ( Rom. 6:23 ). Deste modo, todos necessitam as salvação. Todos precisam arrepender-se dos seu pecados, confessá-los a Deus e abandoná-los definitivamente, aceitando o dom gratuito de Deus.
1 – A origem do pecado. Como o pecado entrou no mundo, com isto aconteceu ? Em Gênesis 1:26, 27 lemos que Deus criou o homem á sua imagem e semelhança e o colocou no Jardim do Édem, para o Salvar e o guardar. Disse-lhe que de todo o fruto ele podia comer, porém, daquele da árvore do conhecimento do bem e do mal, o Senhor lhe proibiu que provasse, pois o dia que o comesse, certamente morreria.
Tratava-se de uma prova de obediência, e Adão deveria se fiel ao Criador. Feito á imagem e semelhança de Deus, o homem possuía livre arbítrio. Estava capacitado a discernir o bem e o mal, o certo e o errado ; não era um robô  nas mãos do Todo poderoso.  Obediência incondicional foi a exigência única imposta à criatura humana. Enquanto obedecesse viveria.
Todavia, apesar de usufruir as delícias do Éden e conviver em perfeita harmonia com o Criador, o homem, tentado, pecou e foi destituído da glória com que foi criado, perdendo, assim, a comunhão com Deus. A desobediência de Adão afetou toda a  criação, a qual geme e chora sob o peso da maldição ( Gênesis 3:6, 17-19; Romanos 8:22 ), nele todos pecara, e por ele entrou a morte no mundo.
Como escapar desta condenação ? Veja a importância da Salvação : você estava morto em delitos, conforme Efésios 2:1,5 e Colossenses 2 : 13; e nada podia fazer escapar do juízo divino. Porém, Deus em seu Filho o libertou o libertou da condenação da morte eterna..
Aspectos da Salvação
O que é que constitui a salvação, ou “ estado de graça “ ?
1 – Três aspectos da Salvação, e cada qual se caracteriza por uma palavra que define ou ilustra cada aspecto : Justificação, Regeneração e Santificação.
Justificação
.Justificação é um termo judicial que nos faz lembrar um tribunal. O homem, culpado e condenado, perante Deus, é absolvido e declarado justo – isto é justificado.
O homem, morto em seu delitos e pecados, não tinha como justificar-se perante o Todo-poderoso. Porém, mediante a morte expiatória e substitutiva de Jesus, tornou possível a justificação do transgressor -  ( Jó 9:2 ).
Dessa forma, Deus, o ofendido, reconcilia consigo mesmo o homem, o ofensor. Portanto, a justificação é mais que o perdão. O que o homem não pôde fazer, Deus realizou por ele.
A justiça de Cristo, o justo, é atribuída ao ser humano, mediante a graça divina ( Romanos 5 : 17 – 19 ), e tem como base o sangue de Jesus.
Regeneração
A regeneração é o ato renovador do Espírito pelo qual Ele habilita o crente a se apropriar da obra redentora de Cristo.
Trata-se de uma mudança de condição: antes, no pecado, o homem era inimigo de Deus e servo do Diabo; agora, feito justo, pela justiça de Cristo que lhe foi concedida, ele se torna membro da família divina, adotado como filho de  Deus ) João 1 : 12 ).
O homem, morto em seus delitos e pecados, nasce de novo. Este novo nascimento é efetuado pelo Espírito Santos em seu interior, mediante o arrependimento e a fé na graça divina ( João 3:3-8 ). O termo ilustra uma cena em família, da qual o transgressor fora banido, tornando-se inimigo dela. Mediante o seu arrependimento e o conseqüente perdão, ele é restaurado ao convívio familiar.
Santificação
A santificação é a obra do Espírito Santo mantendo e desenvolvendo a vida do novo crente que gerou na Regeneração.
Santificação ( ou em sua forma verbal, santificar ) significa literalmente o processo pelo qual se separa algo ou alguém para um uso ou um propósito religioso, ou seja, tornar sagrado ou consagrar. Sendo assim a santificação é o processo de aperfeiçoamento gradual do ser humano, em que ele se aproxima do caráter divino e afasta-se do pecado, cujo fim é alcançar a salvação e, portanto a santidade.
Uma vez restaurado a comunhão com Deus, o homem abandona as práticas pecaminosas do passado e separa-se ( santifica-se ), no interior do crente, que se reflete nos seus atos exteriores – ( II Cor. 5:17 ).
A obra da santificação o Espírito a realiza mediante a fé e o arrependimento, dons naturais do homem, transformados em graça  Divina pelo “ novo nascimento “. Por essas graças, o crente é levado a arrepender-se de qualquer pensamento ou ato pecaminoso que pratique e, ao mesmo tempo, a confiar no perdão de Deus por motivo da sua união com Cristo.
São meios divinamente estabelecidos de santificação : O SANGUE DE CRISTO,   O  ESPÍRITO SANTO  E A PALAVRA DE DEUS.

Pr. Gilmar Abel




sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

PLENO DISCERNIMENTO ( Conclusão )

Precisamos ter uma profunda visão para baixo :
A águia ao mesmo tempo que enxerga um alvo em cima, outro à frente, discerne com diáfana clareza outro embaixo.  A visão da águia, de fato, é algo extraordinário. “ Lá de cima ela avista suas vítimas, por mais longe que estejam “ ( Jó 39:29 – Bíblia Viva ).
Nossa visão de Deus e d História não pode tirar os nossos olhos dos vales, das regiões abissais do sofrimento, dos grandes fossos onde existem multidões lazarentas, chagadas, famintas, desesperadas, curtindo a dor cruel de uma miséria extrema. Precisamos ter um coração sensível e compassível, capaz de converter piedade religiosa em ação concreta e factível de ajuda ao necessitado. Precisamos ultrapassar a fronteira do sentimentalismo piegas que é capaz de chorar diante da dor alheia, mas é incapaz de mover uma palha para aliviar essa dor e ajudar a pessoa aflita. O cristão dicotomiza a vida.
Achando que só temos de nos preocupar com a salvação da alma, sem aliviarmos as pessoas dos fardos pesados que  a afligem. O cristão deve ser solidário, seu amor deve ser prático, ele é alguém que abre  que abre mão ao necessitado, dá pão ao que tem fome, consola o aflito, veste o nu, visita o enfermo, ampara o órfão e a viúva. Como mo  Jó, ele se torna os olhos do cego, as  pernas dos aleijado  e o pai dos desamparados  ( Jó 29:15 e 16 ).
Precsisamos entender que nós somos o corpo de Cristo na terra. Jesus fala a um pecador moribundo através da nossa boca. Ele visita o enfermo quando vamos ao seu encontro no  leito de dor. Ele alimenta o faminto quando abrimos a  mão e a despensa da nossa casa para socorre-lo. Não podemos passar pela vida indiferentes ao gemidos agônicos daqueles que estão feridos à beira do nosso caminho, como fizeram o sacerdote e o levita ( LC 10:31-32 Precisamos ser agentes da bondade de Deus. Como a águia, não podemos perder a visão das regiões baixas onde há gemido e soluços e gritos de socorro. Devemos ter a compaixão de George Muller, que cuidava de mulhares de crianças carentes em Bristol. Devemos revelar interesse  pelas pessoas marginalizadas como Robert Raykes, fundador da Escola Dominical em Glaucester, em 1780, ensinando a Palavra e educando crianças de rua. Devemos manifestar a misericórdia de Deus como o fizerem muitos missionários, tais quais David Brainerd, David Livingstone, Hudson Taylor, que se doaram para ver salvos os perdidos
Conclusão :
Assim como a águia, todo cristão deve possuir uma visão completa. Para cima, olhando para Deus; para frente olhando para a realidade da vida; e para baixo olhando para os perdidos e necessitados.
Continue nos visitando, seja um seguidor desse blog, convide seus amigos, irmãos e parentes. Bem vindos !
Deus lhes abençoe

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

PLENO DISCERNIMENTOS ( 2ª PARTE )

Precisamos ter uma nítida visão á nossa frente. Muitas pessoas, quando descobrem as verdades espirituais e começam uma caminhada com Jesus, por não serem bem orientadas, fazem da religião uma rota de fuga e alienação. È triste perceber como existem tantas pessoas hoje, que em nome da fé evangélica, são desconectadas da realidade histórica em que vivem.
Dão a impressão de ser verdadeiros alienígenas neste mundo. Não se interessam pelos assuntos e problemas que atingem a humanidade. Fecham-se no esconderijo de sua crença  religiosa. Como o avestruz, enterram a cabeça na areia das desculpas e enjaulam-se no mais sombrio comodismo e na mais criminosa omissão.  Muitos confundem humildade com covardia e omissão. Acham que o cristão deve ser uma pessoa  apagada e desinteressada dos assuntos deste mundo. Pensam que o cristão deve viver  apenas no reino espiritual, abandonando por completo sua cidadania terrena. Não é esta, obviamente, a postura bíblica. O cristão precisa  estar  presente no contexto da vida social, para ser o elemento influenciador, semeador e referencial. A Bíblia fala de homens santos que exerceram grande inluência na história porque se envolveram nos assuntos seculares, como José do Egito, Daniel, Neemias e tantos  outros. A igreja é a luz do mundo, e não  a sombra da história. A igreja deve ser a consciência do mundo, e não  uma inocente útil nas mãos dos poderosos deste século.
Deus não deseja que sejamos apenas ativistas históricos, olhando só para frente sem mirar as alturas. Este foi o grave erro da teologia da libertação. Mas também não faz parte do plano de Deus sermos crentes com a cabeça nas nuvens e sem os pés no chão. Esse é o erro do misticismo alienante. Jesus é para nós o grande modelo. Ele veio do céu. Era do céu. Voltou para o céu. Vivia segundo as leis do céu. Mas jamais foi desinteressado pelos problemas da terra. Ele viveu intensamente seu tempo, envolvido nos grandes dramas que afetam as pessoas. Ele não viveu alienado dentro da sinagora, em encastelado no templo. Seu ministério não foi intramuros. Ele viveu no meio do povo, Ele tinha cheiro de gente, Ele percorria as cidades, cruzava as  aldeias, entrava nas casas e tomava refeição com os  pecadores escorraçados pelo legalismo fariseu. Ele conversava com  prostitutas, abraçava as crianças, tocava nos leprosos, curava os enfermos e libertava os  oprimidos e possessos de espíritos malignos. Seu ministério se deu na rua, na praia, no campo, nos lares. Ele não se fechou num religionismo estreito  nem abraçou uma espiritualidade alienadora.
Pelo contrário, onde Jesus estava, o  ambiente era impactado e transformado pela sua santa presença. As pessoas eram tocadas  pelas suas palavras e abençoadas pela sua ação poderosa. É assim também que viveram os  profetas de Deus. É assim que viveram os apóstolos de Cristo. É assim que a igreja deve viver.
Nota : Conclusão na próxima postagem. Não perca, aguarde, divulgue,  e compartilhe se tem sido edificado.
Deus lhes abeçoe.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

PLENO DISCERNIMENTO


A visão é um dos prodígios mais fantásticos da criação. Nosso olho é um dos órgãos mais extraordinários do corpo. Segundo o famoso  oftalmólogo  John Wilson, temos mais de 60 milhões de fios  duplos encapados em cada olho. Nosso olho é infinitamente mais sofisticado que as mais modernas câmaras de imagens  que o homem já inventou.Uma das coisas mais interessantes que  temos em nossa visão é a capacidade de , num  quadro geral, focar um ponto especifico, concentrando  nossa atenção nele, sem perder a imagem global do cenário.Esta capacidade de dar um close num ponto específico de um quadro geral, sem perder a visão do todo, provém do fato de termos nossa retina um dispositivo chamado fórea. Isso é algo maravilhoso. Os cientistas, examinando detidamente a capacidade extraordinária que a águia tem para enxergar a longas distâncias com meticulosa precisão, descobriram que ela tem não apenas uma fórea, mas três. Descobriram mais, que uma fórea está apontada para cima, outra para frente e outra para baixo, de tal maneira que a águia distingue, com clareza, ao mesmo tempo, um alvo em cima, outro na frente e outro embaixo. Isso é colossal e estonteante. Esse fato enseja algumas lições tremendas para nós :
1 – Precisamos ter uma clara visão do alto.
A  águia é a única ave que pode mirar o sol de frente sem ficar deslumbrada. Deus quer que seus filhos vejam o que os outros não podem ver. Há muitas pessoas que possuem uma cultura enciclopédica, dominam com perícia invulgar os mais intrincados assuntos da ciência. São detentoras de mente peregrina e de uma inteligência rara e prodigiosa. Trafegam com grande desenvoltura sobre os grandes temas da cultura geral. Contudo, não tem nenhum conhecimento das coisas lá do alto.Não discernem um palmo de direção dos horizontes celestiais. São analfabetas a respeito das verdades eternas. Estão mergulhadas nas mais densas trevas espirituais. Vivem presas a uma cegueira medonha a cerca de Deus, do céu, da eternidade e da salvação de sua alma. Nasceram um berço de trevas. Caminham pela vida sem luz. Ao mesmo tempo que tem mente  atilada para desvendar os segredos da ciência, não conseguem discernir as realidades elementares do reino espiritual. Vivem dominadas por uma profunda ignorância espiritual, com os olhos vendados e com o coração endurecido.
Os que esperam no Senhor tem uma visão clara de Deus. Conhecem a Deus e não apenas de ouvir falar. Conhecem a Deus não apenas porque compulsaram os volumosos livros de teologia; mas o conhecem de forma intima, profunda e pessoal, numa relação estreita, mística e deleitosa. Os que esperam no Senhor tem uma visão clara da eternidade. Não vivem neste mundo sem  esperança, como os hedonistas, epicureus modernos, achando que a vida é só aqui  e agora, e a morte é o fim de tudo. Não vivem oprimidos pelo medo e um purgatório aterrador, nem  na ilusão de uma reencarnação inexistente.Os que esperam no Senhor sabem que viverão a eternidade com Jesus, com corpos glorificados, desfrutando as bem aventuranças que excedem em sua beleza e fulgor a toda descrição humana. Por isso, devemos amar as coisas lá do céu, viver pelas leis do céu e desfrutar antecipadamente as alegrias do céu.
Nota – Continuaremos nosso estudo na próxima postagem. Aguarde, participe.
Deus lhes abençoe
Pr. Gilmar Abel