terça-feira, 31 de janeiro de 2012

PLENO DISCERNIMENTOS ( 2ª PARTE )

Precisamos ter uma nítida visão á nossa frente. Muitas pessoas, quando descobrem as verdades espirituais e começam uma caminhada com Jesus, por não serem bem orientadas, fazem da religião uma rota de fuga e alienação. È triste perceber como existem tantas pessoas hoje, que em nome da fé evangélica, são desconectadas da realidade histórica em que vivem.
Dão a impressão de ser verdadeiros alienígenas neste mundo. Não se interessam pelos assuntos e problemas que atingem a humanidade. Fecham-se no esconderijo de sua crença  religiosa. Como o avestruz, enterram a cabeça na areia das desculpas e enjaulam-se no mais sombrio comodismo e na mais criminosa omissão.  Muitos confundem humildade com covardia e omissão. Acham que o cristão deve ser uma pessoa  apagada e desinteressada dos assuntos deste mundo. Pensam que o cristão deve viver  apenas no reino espiritual, abandonando por completo sua cidadania terrena. Não é esta, obviamente, a postura bíblica. O cristão precisa  estar  presente no contexto da vida social, para ser o elemento influenciador, semeador e referencial. A Bíblia fala de homens santos que exerceram grande inluência na história porque se envolveram nos assuntos seculares, como José do Egito, Daniel, Neemias e tantos  outros. A igreja é a luz do mundo, e não  a sombra da história. A igreja deve ser a consciência do mundo, e não  uma inocente útil nas mãos dos poderosos deste século.
Deus não deseja que sejamos apenas ativistas históricos, olhando só para frente sem mirar as alturas. Este foi o grave erro da teologia da libertação. Mas também não faz parte do plano de Deus sermos crentes com a cabeça nas nuvens e sem os pés no chão. Esse é o erro do misticismo alienante. Jesus é para nós o grande modelo. Ele veio do céu. Era do céu. Voltou para o céu. Vivia segundo as leis do céu. Mas jamais foi desinteressado pelos problemas da terra. Ele viveu intensamente seu tempo, envolvido nos grandes dramas que afetam as pessoas. Ele não viveu alienado dentro da sinagora, em encastelado no templo. Seu ministério não foi intramuros. Ele viveu no meio do povo, Ele tinha cheiro de gente, Ele percorria as cidades, cruzava as  aldeias, entrava nas casas e tomava refeição com os  pecadores escorraçados pelo legalismo fariseu. Ele conversava com  prostitutas, abraçava as crianças, tocava nos leprosos, curava os enfermos e libertava os  oprimidos e possessos de espíritos malignos. Seu ministério se deu na rua, na praia, no campo, nos lares. Ele não se fechou num religionismo estreito  nem abraçou uma espiritualidade alienadora.
Pelo contrário, onde Jesus estava, o  ambiente era impactado e transformado pela sua santa presença. As pessoas eram tocadas  pelas suas palavras e abençoadas pela sua ação poderosa. É assim também que viveram os  profetas de Deus. É assim que viveram os apóstolos de Cristo. É assim que a igreja deve viver.
Nota : Conclusão na próxima postagem. Não perca, aguarde, divulgue,  e compartilhe se tem sido edificado.
Deus lhes abeçoe.

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