A MORALIZAÇÃO DO CONCEITO DO PECADO
Entre os povos primitivos o pecado era
considerado ofensa contra Deus, e por algum tempo alguns israelitas tiveram
esta mesma opinião. A lei moral representa a vontade de Deus para o ser humano,
no que diz respeito ao seu comportamento e aos seus principais deveres. A lei
moral tem como finalidade de deixar bem claro ao homem os seus deveres,
revelando seus pecados e auxiliando, a discernir entre o bem e o mal. A lei
moral revela o bem que reflete o caráter de Deus, e por isso ela é aplicável em
todas as épocas e ocasiões. A lei moral acha – se resumidamente, compreendida
nos dez mandamentos que estão registrados êxodo 20.1-17 e Deuteronômio 5.1-21.
Os quatro primeiros mandamentos tratam de nossos deveres para com os outros, e
os outros seis mandamentos, de nossos deveres para com DEUS. A lei moral
associava-se, às vezes, com o costume do povo. Davi pecou quando numerou o povo
de Israel, uma coisa que “não se fazia em Israel”. T.H.Robinson fala sobre
outras nações que influenciaram a Israel a pecar. Israel era influenciado pela
pratica de adoração de outros deuses, que não fazia parte da cultura de Israel,
e sim da vida de seus vizinhos pagãos. Removida do centro histórico de
seu império no norte,etill manter uma existência independente entre os seus Vizinhos
semitas. Em meados do terceiro milênio BC a influência dominante era a de
Babilônia, cuja primeiro império atingiu o seu apogeu sob Hammurabi. Em (Oséias
6:6). O sacrifício oferecido como substituto da justiça era abominação perante
o Senhor (Am. 5:21-24; Is. 1:10-17). Tais sacrifícios, com a multiplicação de
“altares para pecar” (Os. 8:11).
Os profetas ensinaram com clareza e com ênfase
que qualquer injustiça praticada contra o próximo é pecado contra Deus. Com
ênfase nos pecados sociais, os profetas chegaram a entender mais claramente a
natureza dos pecados de outros deuses e o culto prestado aos ídolos fabricados
pelos homens minavam as bases religiosas da ética.
O conteúdo moral da lei, sobretudo no campo
dos direitos e deveres sociais, não é original a outra leis vétero-orientais e
deveres sociais, não é original em relação a outras leis vétero-orientais. A
diferença, porém, está no fato de que Israel tem consciência de que, com seu
comportamento moral, corresponde à vontade de Yahweh em relação ao seu povo e
colaborava para a construção da história. Contudo não interessa ao profeta
apenas que seu povo ou nações gozem de uma vida serena “á sombra da videira e
da figueira”. O futuro caracterizar-se-á intimidade com ele. Oséias esperava a
renovação das bodas entre Deus e Israel (Os 2,16-22). Isaias e Sonofias
esperavam a sobrevivência de um “resto” humilde que se refugiaria no Senhor (Sf
3,12s) Jeremias esperava uma nova aliança escrita no coração (jr 31,31-34).
Ezequiel esperava uma purificação, uma efusão do espirito e um coração de carne
(Ez 36,25-28). Os profetas profetizavam contra a falta de moral da época, em
quanto o povo passava necessidade, os Reis não fazia nada pra mudar a situação
do povo. Os profetas também eram contra à falta de santidade, e a adoração a
outros deuses que os Reis de Israel adoravam.
Deus lhes abençoe
Pr. Gilmar Abel
Colocar a referência é importante irmão, pois está citação está no livro do A. A. Cabtree, Teologia do Antigo Testamento, pág. 150 á 153.
ResponderExcluirColocar a referência é importante irmão, pois está citação está no livro do A. A. Cabtree, Teologia do Antigo Testamento, pág. 150 á 153.
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