quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Males Resultantes da Contenda

Ao retornar à terra da promessa, Abraão “ subiu “ ( v-1 ), ao passo que , seguir para o Egito, é  “ descer “ ( Gn 26:2 ), isso no sentido figurado. Na viagem Abraão parou em Betel ( VV. 3, 4 ), onde havia  anteriormente edificado um altar ao Senhor ( Gn 12:8 ). Ali Abraão invocou o nome do Senhor e restaurou o seu culto e a sua fé em Jeová. Entretanto, ainda havia  obstáculos a serem vencidos para que Abarão pudesse cumprir plenamente o plano original de Deus ( Gn 12:1-4 ).
Separação ( Gn 13:5-7 ) – O problema devido a espaço para os rebanhos ocasionou um rompimento social  entre Ló e Abraão. A contenda tem feito contagioso. A princípio era entre os trabalhadores, mas logo atingiu Abraão e Ló e certamente alguém mais. È  sempre  assim. Então evitem os a contenda ( Pv 6 : 1ª ; Fp 2:14 ). Ela é obra da carne ( I Cor. 3:3 ).
Concessão ( Gn 13: 8, 9 ) – Abraão precisava fazer uma concessão ao sobrinho, para evitar outros problemas. Saindo do Egito, Abraão voltou a Betel e renovou o altar ao Senhor para prosseguir na vida de fé e obediência ao Senhor ( Gn 13:4 ). Agora Abraão estava preparado para decisões de grande alcance como esta que estamos a tratar. Se dois obreiros chegam à conclusão que não conseguem trabalhar juntos, então que se separem, como foi o caso de Abraão e Ló, se bem que Abraão tinha “ direito humano “ de impor a sua vontade. Paulo e Barnabé tiveram tal problema, mas não puderam evitar a  contenda ( At 15:39 ). As vezes, precisamos ceder a quem nos prejudica, para não prejudicar  a nossa fé e nos tornar aptos para fazer a obra de Deus. Abraão de a Ló o direito de escolha, apesar deste ser mais moço.Abraão era o homem da fé  e a fé opera por amor ( Gl 5:6 ) que não busca o próprio interesse ( I Cor 10:24 )
Cobiça ( Gn 13:8, 10 ) – Certamente Ló cresceu tirando proveito do tio, da sua projeção, do seu nome, de seu prestigio,  da sua influência. Abraão percebeu que a raiz do problema era a COBIÇA e o EGOÍSMO.  A Palavra cobiça no Novo Testamento tem várias correlações, como avareza, avidez, inveja, ciúme. Ler Mc 7:22; Lc 12:15; Rom 1:29; II Cor 9:5; Ef 4:19; I Ts 2:5; II Ped   2: 3, 14. O último mandamento da lei de Deus trata disso (  Êx 20:17 ). A cobiça de Ló neutralizou o respeito pelo tio e pai de criação. Jesus condenou, a cobiça ( Mc 7:22, 23 ). A contenda sempre produz espinhos que ferem, que maltratam e que, se não for contida, infecciona  todo um ambiente de Paz ( Pv 17:14; Fp 2:3,4 ).
Ambição Carnal ( Gn 13 : 10, 11 ) –A escolha de Ló  que o levou até Sodoma e Gomorra, é típica do crente carnal, cuja concupiscência o controla. Ló foi guiado pelos olhos; não pela fé ( v-10 ). A escolha materialista e egoísta de Ló converteu-se mais tarde em morte e destruição. Quem busca seus próprios interesses sem pensar em Deus, logo caí em sua própria armadilha. Ló armou sua  tendas até Sodoma; depois passou a habitar naquela cidade ( Gn 13:12 ), e mais tarde, passou  a assentar-se à porta da cidade, com as autoridades ( Gn 19:1 ). Enquanto isso, os anjos encontraram Abraão à porta da sua tenda ( 18:1 ). Jesus fez  uma séria advertência aos seus discípulos,  evocando a história de Ló e sua família no meio de uma geração corrompida, como foi  a de Sodoma e Gomorra ( Lc 17:28-30 ).
Nota – Conclusão na próxima edição; aguarde, participe, comente e que Deus te abençoe.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O preço da Contenda

“Não haja contenda entre mim e ti, entre os meus pastores e os teus pastores, porque irmãos somos” ( Gn. 13:8 ).
A contenda é com o uma cerca de espinhos que afasta as pessoas umas das outras e suscita ira e inimizade – Medite e reflita no texto de Genesis  13 : 7 à 18.
As dificuldades enfrentadas por Abraão desde sua saída de Ur  dos Caldeus até chegar a Canaã resultaram de sua  desobediência por não sair sozinho, do meio  de sua parentela. Agora, Abraão depara-se com problemas de ordem social dentro da própria família. Seu sobrinho Ló viera com ele trazendo tudo o que tinha, inclusive animais e pessoas para trabalharem para ele, e agora, seus pastores começaram a porfiar com os pastores de Abraão. Diante da gravidade do problema, Abraão decidiu confiar na provisão e nas  promessas do Senhor e propôs a separação entre ele e Ló.
Nesta Lição aprenderemos a importância de sempre obedecermos a Deus, e veremos as benção que disso resultam para a nossa vida.
A interferência do sentimentalismo. Quando Deus ordenou que Abraão “saísse da sua terra; saísse do meio de saísse do meio de parentela e que fosse para uma terra que o Senhor lhe mostraria “ ( Gn 12:1 ), ele obedeceu apenas em parte. Ele não conseguiu desvencilhar de sua parentela. Além de seu pai, Abraão ainda levou consigo seu sobrinho Ló. Depois da dura experiência no Egito, Abraão é acompanhado por Ló, o qual “ tinha rebanhos, e vacas e tendas” (Gn 13:5 ). Ló era dominado por ambições materiais. Por causa do pouco espaço para os rebanhos, os pastores de ambos entraram em contenda.
Quando permitimos que nossos sentimentos interfiram no plano de Deus para nossa vida, as conseqüências virão com muitos dissabores.
A interferência no espaço que Deus nos dá ( Gn 13:6 ). Diz o texto; “e não tinha capacidade a terra para habitarem juntos”. Aquele espaço estava destinado a Abraão somente. Há situações na vida espiritual e no trabalho do Senhor em que os parentes geram dificuldades quando a conhecida vontade do Senhor é posta de lado. São contendas por causa de muitos tipos de “ ESPAÇOS” , e ocorrem separações inevitáveis.
A interferência da prosperidade fora do plano de Deus ( Gn 12:20; 13:2 ). Abraão prosperou ainda mais quando esteve no Egito, fora do plano de Deus. Certamente isso contribuiu para agravar o problema já existente entre os pastores de gado. Este aumento de fortuna ocorreu
Quando ele usou de artifícios enganosos para poder permanecer no Egito. Essa prosperidade provocou o problema entre ele e Ló. Riqueza acumulada na desobediência não pode ser considerada benção de Deus ( Ec. 5:13, 14; Sl 62:10 ).

Cont. na próxima edição, não percam!!
Deus abençoe.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Deus interfere na vida de Abraão e Sara

Apesar dos erros do casal, Deus teve compaixão deles  e  não os julgou segundo os critérios humanos. A justiça  de  Deus está ligada  a sua  misericórdia. Se assim não fosse, não  haveria  esperança para o transgressor  ( Tg 2 : 13 b. ). Eles não foram abandonados pelo Senhor, mas Ele  os deixou,  por um pouco, à mercê das conseqüências de seus erros para que voltassem a confiar  unicamente  em Deus. Misteriosamente, Deus não permitiu que Faraó tocasse em Sara, e mais : o rei e sua casa foram feridos com grandes pragas.
A despeito da intervenção divina, Abraão e Sara passaram vexames por causa de sua mentira e fingimento.  Ler os  versículos 18 – 20.
A grande lição que esta história no ensina.
Abraão e Sara foram salvos, graças a intervenção divina para tira-los daquela terra. Preservaram seus bens materiais, mas tiveram prejuízos morais e espirituais que marcaram fortemente suas vidas. Muitos de nós já sofremos coisas assim. Acumulamos bens materiais, mas com prejuízos  na vida espiritual.
Enfraquecimento na fé:
Enquanto Abraão esteve fora da vontade de Deus e em terra estranha, não conseguiu construir nenhum altar ao Senhor, como fizera antes. Bíblia declara que  o “ mistério da fé é guardado em uma pura consciência “ ( I Tm 3:9 ). Ler também Sl. 137:4.
Testemunho  fraco :
Abraão e Sara saíram do Egito com mau testemunho. Abraão não pôde dar testemunho do seu Deus e ainda foi repreendido pelo seu  procedimento , por um rei pagão. Quando o crente começa a mentir, fingir e enganar, ainda achando que pode continuar como crente, expõe-se ao ridículo moral, social e  espiritual.
Fé combalida :
A Bíblia diz que existe uma lei no  coração de cada criatura, tendo a consciência como testemunha  juntamente com os  pensamentos, para acusar  ou  ,  ser humano conforme os seu atos ( Rm 2 : 15 ). No caso de Abraão sua fé  em Deus descera a um baixo nível e as conseqüências disso foram graves para ele. Possivelmente, entre  os servos e servas que lhe foram dados por Faraó, estivesse entre os mesmos Hagar, a qual lhe traria tantos problemas. Ler Gn. 12:16;  16:1.
Cunclusão:
Esta lição nos ensina  a ter cuidado  com a nossa fé para não sofrermos o que sofreu Abraão e Sara, os quais expuseram-se aos maiores perigos. Abraão e Sara  aprenderam  com o sofrimento, pelo fato de dirigirem seus próprios passos e largarem o caminho da direção de Deus.
Deus abençoe.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

II Abraão Fraqueja na fé

Ao descer ao Egito, atraído por uma civilização mais adiantada, logo  surgiram  as dificuldades. Esse casal ao seguir para o Egito saiu da direção de Deus, mesmo assim,  Deus não os abandonou. Na linguagem figurada  da Escritura, como em Apocalipse  11: 8 Egito prfigura o mundo. Sempre que o crente se envolve com o mundo e o seu modo de viver, decai da fé  e da comunhão com Deus.
1 – Dirigindo-se a si mesmo ( Gn. 12:11-13 ). Sempre que deixamos o caminho da fé em Deus e da direção divina, passamos a dirigir erradamente nossa vida e a sofrer as conseqüências desses pecados, seus erros e rebeldia. A direção divina é imprescindível  em nossa  vida. Abraão correu perigo de  vida no Egito, ante os fatos descritos nos versículos 11 – 16. Abraão e Sara  tramaram uma situação que os fez usar de mentira, a dissimulação e a duplicidade de caráter.
2 – O caminho dos desobedientes e fracos na fé ( Gn. 12 : 11 – 13 ). Ver também ( Rm 14 : 1-2 ). A  fraqueza da nossa fé nos  torna, vulneráveis na batalha da  vida em todos os seus aspectos. No caminho da fraqueza espiritual,  as quais não conseguimos evitar. Três atos pecaminosos foram praticados por Abraão e Sara quando deixaram  de confiar em Deus  e passaram  a viver  suas próprias idéias.
A ) O fingimento ( VV. 11, 12 ). Abraão propôs a sua mulher que fingisse ser sua irmã, e não sua esposa, porque sendo Sara muito bonita,  entendeu que ela sendo sua irmã, os egípcios não o matariam por causa dela.  O fingimento é uma forma de mentira, engano, hipocrisia, logro. Quem anda fora da vontade de Deus entra por caminhos tortuosos e pecaminosos. Sarai teria que fingir, isto é, passar uma imagem  fantasiosa de que era Irmã de Abrão e não sua mulher. A Bíblia condena a  dissimulação e o fingimento ( I Pe 2:1; Pv 25:23 ).
B ) A duplicidade de caráter ( Gn 12:13 ). È a pessoa apresentar-se com “ duas caras “. Abraão induziu sua mulher á duplicidade de caráter, levando-a a dissimular, mentir e  agir com falsidade. Deixar os caminhos do Senhor é perder  o temor de Deus e expor-se aos mais absurdos pecados. O Salmista diz : “ Aborreço a duplicidade, mas amo a tua lei “ ( Sl  119:113 ).
A duplicidade de caráter é o uso de má fé para obter algum tipo de lucro.Tiago escreveu que o “  homem de coração dobre é inconstante em todo os seus  caminhos “  ( Tg 1:8 ).
C ) A mentira ( Gn 12:13 ). “ Dize, peço-te que és minha irmã  para que me vá bem por tua causa “. Abraão induziu sua mulher ao pecado da mentira, visando proteger  sua vida, mas também, para tirar proveito material dessa mentira. Quando alguém  anda fora da vontade de Deus, a mentira não faz muita diferença. Se não fosse a intervenção de Deus naquele reprovável  episódio, Abraão teria sido morto e sua mulher não escaparia ao vexame de tornar-se concubina  de Faraó. Diz a Bíblia que “ suave é ao homem o pão da mentira, mas depois, a sua boca se encherá de  pedrinhas de areia “ ( Pv 20:17 ).
Obs : Continua na próxima edição; aguarde, participe, divulgue e comente.
Fonte : Lições Bíblicas CPAD
Deus abençoe.