sábado, 24 de setembro de 2011

A Igreja às portas do casamento

“ Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória ; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou.... “  Apoc. 19 : 7
Diante do quadro que a situação mundial pinta, tanto no contexto político, social e até no comportamento da natureza nestes últimos tempos, aqueles que conhecem e examinam a Bíblia, mesmo os que não podem fazê-lo muito profundamente, estão a cada dia mais convencidos de que a humanidade esta chegando a um ponto mais avançado em sua                 c aminhada ao longo da história.
As coincidências entre as manchetes do jornais e as profecias escatológicas são tantas e tão freqüentes que o povo de Deus tem experimentado ultimamente uma sensação de expectativa apenas comparável a de uma noiva nos dias da semana que antecede seu casamento. As analogias  que encontramos na Bíblia, sobretudo as apresentadas pelo Senhor Jesus, são de uma precisão, no mínimo, cirúrgica.
Ao comparar a Igreja a uma noiva vejo Sua intenção de mostrar através da imagem de uma mulher escolhida e ansiosa pelo amado noivo, a relação de intimidade e afeto que tipificam o relacionamento que Deus quer ter de forma bilateral com seus filhos. Como exemplo, em Isaias 6l : 10 encontramos uma manifestação de júbilo e alegria de um povo que se sentia
Salvo, coberto e vestido pela salvação de Deus com um requinte que compararam precisamente ao que sente um noivo ou uma noiva nos dias de suas bodas. Em nosso texto chave encontramos o Cordeiro figurado como o reconheceu como.....” o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo....” no dia em que se apresentou para ser batizado, e como o noivo de quem seria  um grande amigo ( João 3: 29 ). Jesus a assumiu quando pela parábola das dez virgens também deixou uma profecia sobre a sua volta, detalhando inclusive como  estará seu povo naquela ocasião – todos amortecidos e metade sem o azeite da unção.
Nos atendo um pouco mais na parábola desejo desejo ressaltar outro  detalhe quanto a vinda do  noivo – a hora em que ocorrerá.
Não há quem saiba a hora do dia ou noite, senão o Pai, porém a parábola conta que o noivo veio a meia noite, hora esta que no sentido figurado proposto por ela , posiciona a volta de Cristo num contexto de escuridão e limitação para o trabalho ( João 9 : 4 ), que acabará levando a Igreja a um estado de torpor forçado.
Apesar disso também que  sabemos pelas escrituras que quando o Senhor vier, por ter abreviado aqueles dias, encontrará a quem condecorar pelo trabalho e esforço:
“ Bem-aventurados  aqueles servos, aos quais o Senhor, quando vier, achar vigiando ! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará reclinar-se á mesa, e chegando-se, nos servirá. Quer venha na segunda vigília, quer na se terceira, bem-aventurados serão eles, se assim os achar. “ Lucas  12 : 38, 39 “. Classificamos a situação da Igreja no final dos tempos como num torpor forçado porque tosquenejar – a palavra empregada na parábola, significa “ resistir ao sono “, ou seja, sabendo do seu compromisso elas não se entregaram levianamente mas pelejaram por manterem-se acordadas, apesar do avançar da noite  ( João 9 : 4 ) e o desejo natural de descanso  que a acompanha. O erro verdadeiro estava em cinco delas. Não perceber a falta do azeite ao por do sol, visto que o noivo ainda não tinha vindo e que seria uma necessidade de primeira ordem ao cair da noite , aponta para algo mais do que simples sonolência física.
Ora, como noivas elas já estavam separadas e consagradas ao noivo, cuja chegada seria o momento de maior júbilo e alegria, aguardá-lo era tudo o que tinham a fazer, porém não se deram conta dos preparativos  necessário tanto para espera-lo quanto para recebe-lo. O título de “ loucas “ que receberam no texto foi justo.
Em Lucas 14 : 26-35 Jesus ensina, através de dois exemplos, que para todo o  plano sempre existiram os preparativos certos, tanto para alguém que quer construir uma casa quanto para um rei que deseja enfrentar uma guerra. Seu propósito foi o de garantir que seus discípulos tivessem consciência do que precisariam fazer para segui-lo. Neste ponto, se conseguirmos entender a associação da Igreja a imagem de uma noiva, podemos meditar sobre os pontos coincidentes dessa comparação. Ora, uma noiva separada e prestes a receber seu amado é...
1 – Alegre – Ela é a mulher mais alegre entre suas amigas e companheiras, tal devem ser aqueles que se dizem seguidores de Cristo entre os demais ;
2 – Formosa – A iminência do enlace a faz preocupar-se com sua aparência. Suas roupas, seu corpo e seus objetos são limpos e cuidados com todo cuidado e zelo como conseqüência direta da alegria do seu coração. Os filhos de Deus precisam se apresentar da mesma maneira diante do mundo – limpos e incorruptos ( Ef. 5 : 27 ).
3 – Atraente – Aonde vai, a noiva ansiosa atrai a atenção por trazer um semblante de contentamento e esperança que influencia todos ao seu redor. Ao se achegarem sua alegria é falar de seu casamento e do quanto está feliz. Assim também são os verdadeiros cristãos, pois também trazem um semblante de paz e esperança ( I Pedro 3 : 15 ) e tem grande alegria em falar de sua maravilhosa  experiência com Cristo.
4 – Amorosa – A noiva de um casamento legitimo e segundo o coração de Deus nunca falará mal de seu amado, qualquer que seja a circunstância, antes seu prazer é testemunhar suas qualidades e retidão. Do mesmo modo os cristãos, a respeito de Cristo, devem empenhar-se em divulgar as qualidades dEle a todo tempo ( II Timóteo 4 : 2 ).
5 – Prudente – Ela nunca se envolve em questões loucas e sem fruto, não  pemitindo que sua alegria seja ofuscada pelas investidas da inveja e egoísmo alheio. Também não esquece de nenhuma de suas responsabilidades e deveres, procurando apresentar com retidão, segurança e tranqüilidade  no dia das bodas. Os filhos de Deus devem ser semelhantes em tudo isso ( II João 1 :8 ).
Deus abençoe sua vida.

Um comentário:

  1. Graça e Paz meu Amado. Muito belo essa exposição. Que Deus continue lhe abençoando. Gostei e postei no meu Blog, espero que não tenha nenhum problema, ok!

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