segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Abrãao e suas Adversidades no Caminho da Fé ( Gen. 12:9-20 ).

 A fé nas promessas de Deus estimula cada passo da nossa jornada espiritual quando andamos na  vontade de Deus. Abrãao já aprendera muito quanto á importância de trilhar a senda da obediência; contudo ele não pôde evitar as circunstância adversas ao longo do caminho da fé. Grandes provações  ele  teria que passar para que reconhecesse a soberania  divina  e sua dependência  d Ele.  Após chegar a terra prometida,  Abraão se depara com a fome, o que a primeira vista contrariava as promessas.  A seguir , um caminho de provações se inicia na vida de Abraão, expondo toda a sua fragilidade. 
As provações inevitáveis. Na vida cristã, ao trilharmos o caminho da fé não imaginamos encontrar dificuldades e adversidades. O texto declara que “ havia fome naquela terra “. Aprendemos com esse fato que o caminho com Deus através da fé não está livre de provações.
O perigo de escolhermos nossos caminhos. O texto diz que por haver fome naquela terra, “ Abrão desceu ao Egito “ ( V-10 ). As vezes tomamos decisões erradas pressionados pelas adversidades.  Abrão estava vivendo uma situação  geral  difícil. Seus problemas incluíamos uma esposa estéril ( Gn 11:30 ), a separação de seus parentes ( Gn 12:1 ), e ainda uma terra seca que não produzia nada. A Bíblia diz em Provérbios : “ Há caminhos que ao homem parece direito, mas o fim  dele são os  caminhos de morte “ ( Prov. 14:12 ).Abraão precisava manter-se fiel a direção divina para que as coisas dessem certo. É sempre perigoso sair  da direção divina e passar  a dirigir a própria vida. O caminho para o Egito ( Vv. 10, 11 ) é sempre ilusório e termina em frustração.
As conseqüências das decisões sem Deus ( Gn 12:11  à  20 )
Quando saímos da direção divina, somos responsáveis pelas conseqüências das nossas decisões. A  Lei  da   semeadura comprova que da semente que plantei devo colher seus frutos, bons ou maus. A despeito das atitudes erradas de Abraão, o Senhor não o abandonou. Pelo contrário, protegeu-o  da morte, para que Abraão entendesse que melhor é o caminho traçado por Ele ( Salmo 105:5 )

Obs: Continuação de nosso estudo na próxima edição, aguarde, participe, faça seu comentário.
Fonte : Lições Bíblica - CPAD
Deu abençoe

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Avivamento

 ...Aviva, o Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica :
                                  Na ira lembra-te da misericórdia – ( Habacuque   3: 2 ).
Habacuque, significa  em  hebraico Abraçado por Deus. Sabemos pouco sobre esse Profeta.  A referencia a música ( Hc. 3 : 1, 19, I Cron. 25 : 1 – 8 ) pode significar que ele tenha sido um levita ligado aos cantores do templo.
O povo  Hebreu muitas vezes se deixaram se elevar pela vida material, se distanciou do Senhor. Esse abandono e  esquecimento das coisas de Deus e deveres espirituais, também permeou  a História da Igreja.
Mas graças a Deus e sua misericórdia, sempre levanta lideres, profetas, pregadores, homens dispostos a enfrentar esse estado negativo e proclamar  a autentica vontade de Deus.
O profeta Habacuque é lembrado por sua mensagem de avivamento para seus dias e que pela sua profundidade alcança a Igreja de nossos dias.
Homem de oração e comunhão com Deus; pode ver a conseqüência que vieram aqueles que por desobediência  se afastaram do Senhor.
Israel,  vivia um tempo de declínio  espiritual e moral. Imperavam a violência, a iniqüidade, a opressão e injustiça ( Hc 1 : 1 – 4 ).
Mas é tempo de clamarmos por avivamento. Habacuque e percebeu que seu compatriotas  precisavam mudar seu comportamento espiritual. Por isso coloca diante de Deus e roga que os olhos deles sejam abertos para a maior das  necessidades, que de estar mais perto do Senhor  e viver seus princípios. Diz o texto que a palavra trouxe-lhe temor e, como resultado  dessa atitude, ecoou do profundo do seu coração o clamor por derramamento do Espírito sobre a Nação de Israel, que precisava, urgentemente, ser despertada e voltar-se inteiramente para Deus. Isso só  viria acontecer caso houvesse um mover de Deus :O AVIVAMENTO.
Avivar é despertar do sono e da frieza  Espiritual.
Jonas 1:5   Na sua desobediência a Deus dormia num profundo sono no porão de um navio.
Rom. 13 : 11 E digo a vós outros que conheceis o tempo : já é hora de vos despertardes do sono;  porque a vossa salvação está, agora mais perto do que quando no princípio cremos.
Avivar no meio dos anos : Porque já caminhou uma jornada, no meio bate o cansaço ( como uma viagem ), preciso de ânimo, forças para continuar até o fim. ( Prossigo para o Alvo ).
Você passa a deixar de ser apenas expectador, ouvinte e passa ser realizadores ( pontes e não barreiras ).    42 : 5 EU TE CONHECIA SÓ DE OUVIR FALAR, MAS AGORA OS MEUS OLHOS TE VEEM.
Se a nossa busca em Deus não for constante, o crente vai perdendo os valores espirituais, e corre o risco de ser Sal  insípto. – SENHOR AVIVA A SUA OBRA.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A Disciplina na Igreja

“ Em verdade vos digo : Tudo que ligardes na terra será ligado no céu; e todo quanto desligares na terra será desligado no céu “. Mateus 18 : 18 ( Base 15 – 22 ).
Diferente da primeira idéia que nos possa vir a mente, a palavra disciplina não tem sua raiz  as associada à palavra  punir,  mas provem da mesma  raiz da palavra discípulo, discipular e ensinar com o firme conceito de corrigir a rota. A igreja é formada por discípulos , alunos, seguidores, aprendizes, e a disciplina é fundamental, indispensável na formação no caráter do membro do corpo de Cristo que prossegue rumo ao alvo ( Ef. 4 : 13 ) aprendendo através do ensino, da exortação, correção ( Mt 28:20 ) e na observação de exemplos como destaca o Apóstolo Paulo com grande ousadia e responsabilidade em  I Cor, 11 : 1.
Como a santificação é um requisito essencial na vida daquele que é chamado a fazer parte do corpo de Cristo, e não como alguém possa pensar, ser algo inatingível e utópico, observamos que  sendo ela da vontade do Senhor ( I Tes. 4 : 3 ) e indispensável para se ver a Deus ( Hb 12 : 14 ), também a disciplina o é , além de um instrumento pelo qual somos postos na tragetória certa, mostrando que  a vida cristã é guiada por vara e cajado, de vinagre e azeite e de um amor que não dispensa zelo.
Céu é céu, igreja é igreja
Temos conceitos formados a respeito de várias organizações e observamos que muitos que passam a freqüentar igrejas  evangélicas se frustram ao se depararem com problemas que acreditam que jamais pudessem estar presentes nesse tipo de agremiação. Mas não podemos esquecer de que a igreja gloriosa tem sido formada por Cristo para apresentá-la a si mesmos sem mancha, em ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível, e para tanto é função da Palavra nos moldar de maneira que nos encaixemos nessa igreja, porém na maneira como respondemos a esta Palavra é que definirá a qualidade de discípulos que somos, uns ouvem e rejeitam, outros acatam parcialmente como lhes convém, mas há um grupo fiel que ouve e pratica a Palavra de Deus. Se observarmos a Palavra, veremos que alguns dos erros de  grande homens de Deus não foram encobertos nem as igrejas registradas no Novo Testamento eram irretocáveis, pelo contrário, diversos problemas, questões e exemplo foram destacados para o nosso aprendizado ( Rm 15:4 ), e quando desprezamos este ensino e desobedecemos, acabamos por incorrer muitas vezes nos mesmos erros.
Compreendemos com isso que aquilo que é corruptível  ainda não se revestiu  da incorruptibilidade, portanto existe ainda reconhecimento, arrependimento e o perdão de Deus através do sangue de Jesus.
Deus abençoe.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Busca do Perturbador


Procure, com afinco, descobrir o perturbador, isto é, descobrir aquilo que impede o crescimento espiritual. Quando os piedosos  estão em  trevas, não estão em trevas, não é por pecado é, de alguma forma, a causa das sombras.
O perturbador jaz a porta. Sem dúvida, há algum impedimento no arraial, afastando-os da presença de Deus. Sendo assim, se você deseja que a luz seja reavivada e que seja renovada a presença consoladora de Deus, é necessário, primeiro, procurar a causa e destruir o perturbador. Muitas pessoas,  quando em trevas, procedem de maneira errada :  examinam experiências passadas. E  isto deveria ser feito. No entanto, eles gastam  tempo procurando coisas boas na própria vida, quando deveriam gastar mais tempo retirando aquilo que é mau. Qualquer bem que exista não será encontrado até que se encontre e elimine o pecado que o obscurece.
Aquilo sobre o que refletem, e que antes pensavam ser bom, não lhes trará satisfação até que o mal seja desarraigado. Vão pelo deserto, perguntando sobre a causa das sombras e aflições. Indagam se acolheram corretamente a obra do Espírito de Deus em seu coração, se realmente são filhos de Deus. Contudo, o Pai esconde delas a face e elas perguntam sobre as coisas ocorridas, atônitas como Josué diante da derrota de Israel, em Ai. As vezes chegam a duvidar que sejam filhas de Deus. Oram, pedindo que Deus lhes renove o consolo. E deveriam mesmo orar.  Contudo precisariam ainda fazer algo mais. Josué gastou muito tempo em oração, pesaroso ante a aflição de Israel. Prostrou-se, rosto em terra, até o anoitecer, indagando porque Deus havia se retirado deles.  Mas Deus lhe disse : “  Levanta-te ! Porque estás prostrado assim sobre o seu rosto ?” ( Js 7:10 ), como que dizendo : “ Você precisa fazer mais do que ficar prostrado “. Israel pecou, e violaram a minha aliança, aquilo que eu lhes ordenara, pois tomaram das coisa condenadas, e furtaram, e dissimularam,  e até debaixo da sua bagagem o puseram ! “ ( Js 7 : 11 ). E no versículo 13 : Dispõe-te, santifica o povo “ !
O que aprendemos  daí  é que , quando alguém tiver a esperança obscurecida e estiver  insensível a consolação de Deus, tem que levantar para descobrir o perturbador. De nada adiantará ficarmos prostrados, lamentando e chorando diante de Deus. Há trabalho a ser feito além da necessidade da oração.Permita-me instar  que a obra seja feita de maneira completa e minuciosa. Há  casos em que é difícil encontrar a coisa condenável. O coração humano tende a proceder como Acã, que escondeu na terra, no meio da tenda, o objeto da condenação ( Js 7:21 ). Escondeu bem. Não se contentou em esconde-lo no lugar mais seguro da tenda, mas cavou o chão e o enterrou sob os pés, para não deixar nenhum traço do mal. São assim os corações enganosos das pessoas, escondendo as coisas condenadas que as perturbam.
Quando procuram indícios do problema, as causas de suas trevas, procuram uma coisa e outra, mas não vêem a razão principal das aflições. Sequer lhes passa pela cabeça qual a raiz do mal.
Vasculham a tenda, mas apenas na superfície. Têm de cavar o chão ou jamais encontrarão o perturbador. Quando falam sobre seus sofrimentos e passam as causas pecaminosas, algumas pessoas prontamente admitem culpa, contudo, desconhecem o verdadeiro Açã. Ainda que confessem a corrupção do próprio o coração, operante em seus pensamentos, a causa principal de seu obscurecimento permanece escondida, enterrada. Pode ser  alguma forma de orgulho ou avareza, de inveja ou maledicência, de má vontade para com próximo, de obstinação ou de outra forma indigna de comportamento. Em alguns sentidos, é muito mais fácil dar-se conta e expor pecados que consideramos menores do que lidar com as grandes causas do problema. Assim, as pessoas coam mosquitos e engolem camelos. Estão dispostas a sentir que os pecados comuns a todos e dos quais todos se queixam, tais como as operações corruptas do coração, não são igualmente indesejáveis. É comum ouvir pessoas piedosas comentarem, sem temor, sobre pecados que considerem sem importância. Mas a maldade. O comportamento altivo e muitas outras coisas que poderias ser mencionadas são igualmente desagradáveis. Mas tais pessoas não estão dispostas a identificar os próprios pecados, chamando-os por nomes agradáveis, racionalizando-os e escondendo-os, como fez Açã, enterrando os objetos da condenação. Os pecados que mais as perturbam e que tem maior domínio sobre os seus corações, cegando e prejudicando suas mentes, passam ignorados.
São rápidos para detectar e revelar os pecados dos outros, principalmente dos que se lhes opõem, mas lentos para tratar com os próprios pecados, escolhendo ignorar as causas escondidas, e continuam nas sombras. È muito mais difícil achar o perturbador.
È preciso examinar com cuidado toda a questão, não poupando esforços nem subornando a consciência, mas fazendo um sério esforço para proceder uma busca imparcial. Para isso, consideremos o que Deus disse a Josué : “ já não serei convosco, se não eliminares do vosso meio a coisa roubada “  ( Js  7:12 )
Fonte – A busca da Santidade ( Jonathan Edwards )
Deus abençoe.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A IGREJA COMO COMUNIDADE TERAPÊUTICA

Qual, pois destes três te parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores ? Respondeu o doutor da lei : Aquele que usou de misericórdia para com ele.
Disse-lhe, pois, Jesus : Vai, e faze tu o mesmo – Lucas 10:36-37.
Muitas pessoas não suportariam permanecer nem sequer alguns minutos no Pronto Socorro de um grande Hospital numa de nossas capitais, pois adentram naquele lugar pessoas feridas, acidentadas, mutiladas, como mortas. São as mazelas humanas vindas à tona.
Se olharmos com os olhos espirituais para a porta de nossas igrejas veremos um cenário semelhante, pois as pessoas, conscientes ou não, carregam em si a mais Letal e repugnante doença que atinge o ser humano ( Isaias 1 : 18 ), o pecado, trazendo consigo suas conseqüências. As comunidades terapêuticas são organizações que promovem o encontro de pessoas que necessitam de tratamento ( terapêutica ) com pessoas e método capazes de recuperá-las. Uma penitenciária seria uma comunidades terapêuticas que tem a função básica de recuperar pessoas que se desviam da conduta normal da vida em sociedade, porém com raríssimas exceções elas não estão cumprindo esse propósito.
Outro exemplo de comunidade terapêutica é um hospital com profissionais dedicados e em atividade, onde se atinge no objetivo – a recuperação das pessoas. Pois bem, tomemos esse exemplo e enxerguemos a Igreja como um Hospital para onde se dirigem doentes espirituais, emocionais e físicos, para receberem ajuda de enfermeiros, e também por vezes necessitam de tratamento. Os pastores e lideres ocupam a posição de enfermeiros-chefes, pois  o pastor, por mais ungido que possa ser, deve estar consciente de que ele não é o médico, o médico deste Hospital é o Senhor Jesus – ( Isaias 53, Jeremias 33:6 ).
Deus  te abençoe.